Equipes da Força Nacional reforçam combate aos incêndios no Pantanal devido à seca extrema nos últimos 70 anos

Duas equipes da Força Nacional de Segurança Pública foram mobilizadas para reforçar as operações de combate aos incêndios no Pantanal, em Mato Grosso do Sul. A seca extrema, considerada a mais grave dos últimos 70 anos, tem contribuído para intensificar as queimadas neste importante bioma. Essas equipes foram deslocadas do Distrito Federal e do Rio Grande do Sul e estão se juntando aos esforços já em andamento na região.

Um total de 40 agentes, distribuídos em 15 viaturas, partiram de Brasília com destino a Corumbá, a principal cidade afetada pelos incêndios, onde devem chegar na quinta-feira (27). Já o segundo grupo, composto por 10 caminhonetes e um caminhão de suprimentos, tem chegada prevista para o sábado (29), aumentando assim a capacidade de resposta às emergências na área.

Além da Força Nacional, há brigadistas do Ibama, do ICMBio e da Marinha atuando no enfrentamento às chamas, totalizando 238 combatentes até o momento. Também estão sendo utilizadas aeronaves para despejar volumes de água, embarcações e helicópteros no combate aos incêndios.

Os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul declararam uma proibição permanente do uso do fogo para queima de lixo e renovação de pastos até o final do ano, como parte dos esforços para conter as queimadas. A situação é tão alarmante que a Agência Nacional de Águas já decretou situação crítica de escassez de recursos hídricos na Bacia do Paraguai.

O governo federal, após criar uma sala de situação para lidar com os impactos da seca, liberou R$ 100 milhões para reforçar as equipes de combate ao fogo, com foco principalmente no Pantanal. Uma comitiva interministerial está prevista para visitar a região e avaliar a situação das queimadas, demonstrando a gravidade do cenário e a urgência das ações para combater esse desastre ambiental.

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