Caças da FAB perseguem avião clandestino vindo da Bolívia e realizam interceptação após desobedecer orientações

Na manhã desta quarta-feira, dois caças da Força Aérea Brasileira (FAB) foram acionados para interceptar uma aeronave que havia entrado clandestinamente no espaço aéreo do Brasil vindo da Bolívia. A aeronave, um modelo Cessna 401A, foi detectada pelos radares da FAB nas proximidades de Porto Velho (RO) após ações de inteligência da Polícia Federal.

De acordo com as informações fornecidas pela FAB, o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) enviou os dois caças A-29 Super Tucano, de defesa aérea, para realizar a interceptação da aeronave suspeita. A FAB justificou a ação como necessária devido ao tráfego ilícito e à falta de colaboração por parte da aeronave interceptada.

Embora a FAB não tenha confirmado se foram realizados disparos de advertência durante a interceptação, o procedimento foi encerrado assim que a aeronave suspeita adentrou novamente no espaço aéreo boliviano.

Este incidente não é o primeiro do tipo envolvendo a FAB. Em janeiro, um caça A-29 Super Tucano interceptou e disparou tiros em um avião que sobrevoava a Terra Indígena Yanomami, região onde o espaço aéreo está fechado desde o ano passado por decreto.

No caso anterior, o avião interceptado, um modelo Cessna 182, foi alvo dos disparos a cerca de 110 km de Boa Vista (RR). O piloto da aeronave fugiu após o pouso, e a perseguição contou com o apoio de outros dois aviões da FAB equipados com recursos de monitoramento e a participação da Polícia Federal.

Um vídeo divulgado mostra o momento em que o militar do caça Super Tucano alerta o piloto do Cessna sobre a interceptação e a realização de disparos de advertência, seguidos pelos tiros efetuados. Apesar dos esforços, o piloto da aeronave interceptada não foi localizado após o pouso.

A ação das Forças Armadas demonstra a constante vigilância e prontidão para garantir a segurança e a integridade do espaço aéreo nacional, evitando possíveis ameaças e atividades ilícitas.

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