Sobre a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), onde os juros foram mantidos, o presidente do Bradesco avaliou que o documento não trouxe grandes diferenças em relação ao comunicado final da reunião. Ele ressaltou que houve uma mudança na taxa neutra para 4,75%, mas que o tom geral permaneceu o mesmo, com uma decisão unânime entre os dirigentes do Banco Central.
Noronha também comentou sobre a perspectiva de aumento dos juros no Brasil. Ele afirmou que, de acordo com a comunicação recente do BC, não parece haver uma vontade imediata de elevar a taxa, com a instituição optando por segurar a mesma e observar o comportamento das variáveis econômicas no cenário atual.
O presidente do Bradesco ainda mencionou que a instituição inicialmente trabalhava com uma taxa de juros final de um dígito, mas que agora passou a considerar os juros na casa dos 10%. Ele ressaltou a importância de acompanhar de perto o comportamento da inflação e da taxa de juros nos Estados Unidos para avaliar os próximos passos no cenário econômico brasileiro.
Portanto, diante das declarações de Marcelo Noronha, é possível observar as perspectivas e expectativas em relação às políticas monetárias e ao cenário econômico atual, mostrando a importância de seguir de perto as decisões e ações do Banco Central para entender os rumos da economia brasileira nos próximos meses.