Transição de comando no Banco Central será “equilibrada e tranquila”, diz presidente do Bradesco, Marcelo Noronha

O presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, demonstrou confiança em relação à transição de comando do Banco Central, apesar das críticas do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao atual presidente, Roberto Campos Neto. Em um debate com presidentes de bancos, Noronha destacou que espera que a transição seja “equilibrada e tranquila”, ressaltando que algumas pessoas podem se perturbar mais com a situação, mas que ele não está perdendo o sono por conta disso.

Sobre a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), onde os juros foram mantidos, o presidente do Bradesco avaliou que o documento não trouxe grandes diferenças em relação ao comunicado final da reunião. Ele ressaltou que houve uma mudança na taxa neutra para 4,75%, mas que o tom geral permaneceu o mesmo, com uma decisão unânime entre os dirigentes do Banco Central.

Noronha também comentou sobre a perspectiva de aumento dos juros no Brasil. Ele afirmou que, de acordo com a comunicação recente do BC, não parece haver uma vontade imediata de elevar a taxa, com a instituição optando por segurar a mesma e observar o comportamento das variáveis econômicas no cenário atual.

O presidente do Bradesco ainda mencionou que a instituição inicialmente trabalhava com uma taxa de juros final de um dígito, mas que agora passou a considerar os juros na casa dos 10%. Ele ressaltou a importância de acompanhar de perto o comportamento da inflação e da taxa de juros nos Estados Unidos para avaliar os próximos passos no cenário econômico brasileiro.

Portanto, diante das declarações de Marcelo Noronha, é possível observar as perspectivas e expectativas em relação às políticas monetárias e ao cenário econômico atual, mostrando a importância de seguir de perto as decisões e ações do Banco Central para entender os rumos da economia brasileira nos próximos meses.

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