Julgamento adiado: Anaflavia, acusada de triplo homicídio em Santo André, terá novo júri em agosto após testemunha não ser localizada.

O adiamento do julgamento de Anaflavia Meneses Gonçalves foi anunciado para o dia 27 de agosto, após estar previsto para esta terça-feira (25/06). Anaflavia é acusada do crime brutal que ocorreu em 28 de janeiro de 2020, quando os empresários Homuyuki Veras Gonçalves, Flaviana Meneses Gonçalves e o filho do casal Juan Victor Meneses Gonçalves foram torturados e mortos em sua residência em Santo André. Posteriormente, tiveram os corpos carbonizados dentro do carro da família.

O motivo do adiamento foi a ausência de uma testemunha essencial, solicitada pela defesa da ré, mas que não foi encontrada a tempo para o julgamento. Como resultado, o juiz Lucas Tambor Bueno optou por reagendar o caso para agosto. Este será o segundo julgamento de Anaflavia, após o primeiro, onde ela e outros réus foram condenados a penas que somam mais de 250 anos.

Para a família das vítimas, o adiamento representa mais um episódio de angústia em uma espera que já dura mais de quatro anos. O advogado da família de Flaviana, Epaminondas Gomes de Farias, destaca a necessidade de uma resposta judicial para encerrar o processo de luto que assolou a família.

Já a defesa de Anaflavia vê o adiamento como uma oportunidade para fortalecer a argumentação de que Carina Ramos seria a líder do grupo e responsável pelas mortes. O advogado Leonardo José Gomes entende que o tempo decorrido entre o crime e o julgamento, aliado aos depoimentos, podem contribuir para uma redução da pena de Anaflavia.

O crime chocou a região em 2020 e, segundo a denúncia do Ministério Público, Anaflavia e Carina teriam articulado o roubo com o intuito de matar a família e assumir o controle da residência. Agora, o aguardo é pela nova data do julgamento e pelas resoluções que o processo judicial trará para todas as partes envolvidas.

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