Redes Sociais: A Nova Forma de Exploração do Trabalhador – Um Alerta Necessário aos Pais e Responsáveis

As redes sociais têm se mostrado uma forma perfeita de exploração do trabalhador, disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana. O prazer derivado dessas plataformas viciantes tem sido comparado por pesquisadores, como Marc Potenza da Universidade de Yale, à dependência em substâncias químicas. Os vícios comportamentais, ou adições à internet, têm passado despercebidos pelos pais, que muitas vezes se preocupam mais com o uso de drogas em geral.

Há mais de uma década, estudos vêm provando que o uso da internet pode ser nocivo e até perigoso para as crianças. A primeira perda de quociente de inteligência (QI) dessa geração em relação à anterior já foi comprovada, levantando preocupações sobre o impacto do uso excessivo da tecnologia.

Livros como “A Geração Ansiosa”, de Jonathan Haidt, têm chamado a atenção para os problemas decorrentes do uso desenfreado da internet, evidenciando a necessidade de enfrentar os danos já anunciados. No entanto, abordar o vício das crianças esbarra na realidade de que muitos adultos também são viciados e passam longas horas trabalhando para as grandes empresas de tecnologia, mantendo as crianças expostas passivamente a esse ambiente.

O fenômeno da “segunda tela” já está sendo considerado na produção de filmes, levando em conta que muitas pessoas assistem televisão e usam o celular simultaneamente. Esse hábito pode afetar a experiência cinematográfica e demonstra como a cultura das telas tem se infiltrado em todos os aspectos de nossa vida.

Os vícios em redes sociais estão associados a uma série de problemas, como perda de qualidade na vida social, distorções de autoimagem, automutilações, ansiedade e depressão, exigindo intervenção profissional. A perda de qualidade de vida causada pelo uso abusivo das redes não se restringe apenas aos casos mais graves, afetando a todos de alguma forma.

Para lidar com esse vício coletivo, é necessário um esforço conjunto do Estado, empresas e sociedade civil, indo além de soluções individuais. É preciso reconhecer a gravidade dos problemas causados pelo uso excessivo da tecnologia e buscar alternativas para evitar uma catástrofe geracional. A conscientização e a mudança de comportamento são essenciais para preservar a saúde mental e o bem-estar das futuras gerações.

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