Esses números estão dentro do intervalo da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 3% para este ano, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2025 e 2026, as metas de inflação permanecem em 3%, com a mesma tolerância.
No cenário econômico atual, a inflação foi impulsionada, principalmente, pelos preços de alimentos e bebidas, resultando em um índice de 0,46% em maio. Em 12 meses, o IPCA acumula uma alta de 3,93%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para controlar a inflação, o Banco Central tem utilizado a taxa básica de juros, a Selic, que foi definida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A recente valorização do dólar e as incertezas econômicas levaram o BC a interromper os cortes na taxa de juros, mantendo-a no atual patamar após sete reduções consecutivas.
Além disso, as projeções das instituições financeiras apontam um crescimento de 2,09% no Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, com expectativa de expansão em 2% para os anos de 2025, 2026 e 2027. Em 2023, a economia brasileira cresceu 2,9%, superando as expectativas.
Por fim, a previsão para a cotação do dólar permanece em R$ 5,15 para o final deste ano, com estimativa de estabilidade para 2025. Com essas informações, o mercado financeiro busca se preparar para os desafios e oportunidades que o cenário econômico e político atual apresentam.