Greve de servidores federais da área de meio ambiente abrangerá 21 estados até 1º de julho, em protesto por reestruturação de carreira.

Os servidores federais da área de meio ambiente deram início a uma greve nesta segunda-feira (24) em diversos estados do Brasil. A paralisação está prevista para se estender até o dia 1º de julho e já atinge quatro estados: Paraíba, Pará, Acre e Rio Grande do Norte, além dos servidores do Ministério do Meio Ambiente em Brasília.

A greve, organizada pela Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema Nacional), deve se estender para mais 17 estados a partir de julho, englobando um total de 21 estados e o Distrito Federal. Entre os órgãos afetados estão o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Serviço Florestal Brasileiro e o Ministério do Meio Ambiente.

As negociações com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) têm se arrastado por meses sem avanços significativos. A proposta apresentada pelo MGI foi rejeitada pelos servidores, pois não contemplava as principais reivindicações da categoria. O presidente da Ascema, Cleberson Zavaski, destacou a falta de interesse do governo em realizar uma reestruturação na carreira de especialista em meio ambiente e no Plano Especial de Cargos do MMA e do Ibama.

Uma das principais demandas dos servidores é a equiparação salarial com outras carreiras de nível superior. A proposta do governo de uma tabela com 20 padrões foi aceita, mas ainda há discordâncias em relação à remuneração em comparação com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico.

Os servidores já haviam suspendido atividades de fiscalização e licenciamento desde janeiro, e agora a greve nacional ampliará essa paralisação para todas as áreas, incluindo os serviços administrativos. A Agência Brasil aguarda um retorno do MMA e do MGI para obter mais informações sobre as negociações em andamento.

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