Estudantes da Unifesp em greve por estrutura precária no campus Diadema: decisão de prolongar paralisação após retorno dos professores.

Após a decisão dos professores das universidades federais de encerrarem a greve, os estudantes do campus Diadema da Unifesp resolveram manter a paralisação, alegando que a decisão dos docentes foi tomada sem considerar suas opiniões e de forma precipitada. Eles reivindicam o retorno dos servidores técnico-administrativos, responsáveis pelos laboratórios, para que seja possível retomar as aulas práticas.

Segundo o diretório acadêmico da instituição, o campus Diadema enfrentou dificuldades durante todo o semestre devido à falta de aulas experimentais e práticas nos laboratórios, essenciais para o aprendizado de diversos cursos. Sem a presença dos servidores em greve, os estudantes alegam que não é viável o retorno às atividades acadêmicas.

Enquanto os professores das universidades federais encerraram a greve após 69 dias, rejeitando a proposta do governo Lula de reajuste salarial, os servidores técnico-administrativos dos institutos federais aceitaram a proposta de aumento somente a partir de 2025. A decisão do Sinasefe em interromper a greve foi tomada em assembleia e o acordo deve ser assinado na próxima quarta-feira.

A greve dos professores e servidores técnico-administrativos das universidades e institutos federais teve início em 15 de abril, com reivindicações por reajuste salarial e recomposição do orçamento das instituições de ensino. Após meses de mobilização, os servidores conseguiram chegar a um acordo com o governo, aceitando a proposta de reajuste salarial para os próximos anos. Porém, a decisão dos estudantes do campus Diadema da Unifesp de manter a greve evidencia as dificuldades enfrentadas pelos alunos devido à falta de aulas práticas.

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