A investigação teve início após denúncias sobre atividades suspeitas no imóvel. Testemunhas relataram que os moradores do local entravam e saíam carregando notebooks, fones de ouvido e outros dispositivos eletrônicos. As equipes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) descobriram que o imóvel funcionava como uma central de golpes e, ao adentrarem no local, abordaram os suspeitos.
Durante a abordagem, seis suspeitos permaneceram na casa e não ofereceram resistência, enquanto os outros tentaram fugir pelos fundos e acabaram se ferindo ao pular o muro. No entanto, todos foram capturados pela polícia, receberam atendimento médico e foram encaminhados à delegacia. No local, foram apreendidos diversos equipamentos eletrônicos, incluindo 12 notebooks, 18 celulares e cinco fones de ouvido, além de três veículos.
Entre os objetos apreendidos, os investigadores encontraram uma planilha com nomes marcados em vermelho, indicando vítimas dos golpes, sendo que apenas um nome estava marcado em verde. Uma das vítimas identificadas foi uma juíza de 76 anos do estado do Rio de Janeiro, que teve quase R$ 50 mil roubados pelos golpistas. Um dos suspeitos se passou pelo gerente do banco da vítima para obter informações e realizar a transação criminosa.
Além disso, nos computadores confiscados, a polícia encontrou roteiros que orientavam a ação dos criminosos para enganar as vítimas. Os 12 suspeitos, sendo seis homens e seis mulheres, foram encaminhados para a 5ª Delegacia de Patrimônio do Deic, onde ficaram detidos. O caso foi registrado como furto, associação criminosa, desobediência e apreensão de objetos.
Essa operação da Polícia Civil foi um importante golpe nas atividades criminosas da região, demonstrando o comprometimento das autoridades em combater a criminalidade e proteger a população contra golpes e fraudes. O trabalho investigativo minucioso e a ação eficiente das equipes resultaram na prisão dos envolvidos e na apreensão do material utilizado nos golpes, contribuindo para a segurança da comunidade.