Após a derrota do governo de centro-esquerda nas eleições nacionais de maio, Mickoski conquistou 77 dos 120 assentos parlamentares a favor do novo governo, enquanto 22 votaram contra a coalizão liderada por ele, o VMRO-DPMNE. Com 43% dos votos nas eleições, o partido de Mickoski obteve 58 assentos, ficando a apenas três da maioria governamental necessária para formar o governo sozinho.
Diante desse cenário, o líder de centro-direita fechou acordo com um partido de etnia albanesa e um partido de esquerda, somando 20 assentos e alcançando a maioria necessária para governar. Prometendo dar continuidade aos esforços de seus antecessores de centro-esquerda para levar a Macedônia do Norte à União Europeia, Mickoski enfrenta desafios em relação aos questionamentos de seu partido sobre acordos importantes com países vizinhos como Bulgária e Grécia.
Analistas apontam que esses questionamentos podem vir a dificultar o avanço do projeto de adesão à UE, uma vez que a postura nacionalista e as divergências políticas presentes no VMRO-DPMNE podem gerar atritos com os países do bloco. No entanto, Mickoski, que também é um antigo professor de engenharia, mantém a perspectiva de conduzir a Macedônia do Norte para a integração europeia, buscando conciliar as diferentes correntes políticas presentes no país em prol desse objetivo.
