Equipes combatem incêndio no Parque Nacional do Itatiaia, que já atingiu 300 hectares desde 14 de junho. Extinção ocorreu neste sábado (22) após amplo esforço.

O Parque Nacional do Itatiaia, localizado na Serra da Mantiqueira em Resende (RJ), finalmente teve o incêndio que vinha devastando a área há mais de uma semana extinto na noite de sábado (22). As equipes do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio), juntamente com brigadistas do Ibama e mais de 100 bombeiros militares do Rio de Janeiro, foram fundamentais para controlar as chamas e impedir danos maiores.

O fogo teve início no dia 14 de junho e atingiu cerca de 300 hectares, próximo ao Morro do Couto e da portaria da Parte Alta do parque. A região afetada está localizada em um campo de altitude, acima de 2,5 mil metros, com vegetação seca devido à escassez de chuvas nesta época do ano. Desde então, as equipes continuam monitorando as áreas do parque a fim de evitar novos focos de incêndio.

O incêndio no Parque Nacional do Itatiaia está sendo investigado pelo Ministério Público Federal, que busca esclarecer as causas e responsabilidades pelo desastre ambiental. O Exército reconheceu que o fogo teve início durante uma atividade envolvendo cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, e se comprometeu a colaborar com as autoridades para esclarecer os fatos.

A Parquetur, empresa concessionária de serviços de visitação do parque, anunciou a reabertura das trilhas da parte alta para visitação a partir desta segunda-feira (24). No entanto, alguns atrativos como o Morro do Couto, Mirante da Antena e Cume das Prateleiras permanecerão fechados ao público. A parte baixa do parque não foi afetada pelo incêndio e segue funcionando normalmente, de terça-feira a domingo.

O Parque Nacional do Itatiaia, o primeiro do Brasil, é uma importante reserva natural com o Pico das Agulhas Negras como ponto mais alto. Antes do incêndio atual, o parque já havia sido atingido por diversas queimadas ao longo de sua história, incluindo alguns incêndios de grande proporção. A recuperação da área afetada e o monitoramento constante são essenciais para garantir a preservação desse importante patrimônio ambiental.

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