O caso veio à tona após um vídeo da ação circular nas redes sociais, causando grande comoção na cidade. As imagens mostravam as adolescentes fazendo piadas com a situação, o que gerou revolta na comunidade local. Após a repercussão do vídeo, a Polícia Civil abriu um inquérito e, em um trabalho rápido, conseguiu identificar as responsáveis em questão de dias.
A delegada Juliana Cordeiro encaminhou o caso para a Vara da Infância e Juventude da cidade, tratando o ato como vilipêndio de cadáver. As adolescentes, que admitiram sua participação no ato, serão submetidas a medidas sócio-educativas como forma de punição.
Durante o depoimento, as jovens alegaram que o túmulo já estava aberto e que mexeram no cadáver por curiosidade, sem conseguir indicar o local exato onde o corpo estava. Além disso, os pais das adolescentes também foram ouvidos e admitiram ter conhecimento da ação das filhas.
O vilipêndio de cadáver é considerado um crime grave, pois atinge o respeito pelos mortos. A pena prevista para esse tipo de crime é de um a três anos de reclusão para maiores de idade, embora no caso das adolescentes, as medidas sócio-educativas sejam mais adequadas devido à idade das envolvidas.
É importante ressaltar a importância do respeito aos mortos e à dor das famílias enlutadas, sendo essencial que atos como esse sejam punidos de forma adequada para evitar que se repitam no futuro. A Polícia Civil segue investigando o caso para esclarecer todos os detalhes e garantir a justiça para os envolvidos.