Durante o curso, ministrado por nutricionistas do programa, os participantes aprenderam sobre boas práticas no manuseio de alimentos, prevenção de contaminações, procedimentos de armazenamento e descongelamento de produtos. Além disso, foram abordados temas como higiene pessoal, lavagem de mãos, limpeza de ambientes e legislações aplicadas no Brasil para o setor alimentício.
O grupo de imigrantes foi encaminhado para o curso através da Secretaria de Saúde, que já os atendia por meio da ação “Área de População Estratégica”. Esse acolhimento inclui visitas às Unidades Básicas de Saúde (UBSs), informações sobre vacinação e esclarecimentos sobre documentação e legislação brasileira necessária para estrangeiros.
Para alguns participantes, que já atuam como empreendedores na área alimentícia, a formação foi um complemento importante. A secretária de Segurança Alimentar, Luci Uliana, ressaltou a importância do curso para capacitar as pessoas tanto para o mercado formal de trabalho quanto para empreendimentos na área alimentar.
Entre os imigrantes participantes, Maria Hercilia Valbuena, venezuelana há mais de cinco anos no Brasil, pretende comercializar comidas típicas de seu país. Já Irene de Los Angeles Lira Rodríguez, compatriota de Maria, faz bolos e também almeja comercializar seu produto. Ambas destacaram a importância do curso para aprender a manipular alimentos de maneira segura.
Além do grupo de imigrantes, outros moradores de Diadema também foram capacitados durante o curso. A parceria entre as secretarias envolvidas viabilizou a formação, que abriu novas perspectivas para os participantes, auxiliando na geração de renda. A iniciativa foi bem recebida pelos participantes, que pretendem aplicar os conhecimentos adquiridos em suas atividades futuras na área alimentícia.