Repórter São Paulo – SP – Brasil

Ministros apresentam Rota Quadrante Rondon para aumentar comércio com países vizinhos e fortalecer exportações do Brasil para a Ásia

Governo federal apresenta projeto de integração sul-americana para impulsionar comércio do Brasil com países vizinhos

Nesta sexta-feira (21), os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, revelaram a Rota Quadrante Rondon, uma das cinco Rotas de Integração Sul-Americana propostas pelo governo. O objetivo é facilitar e tornar mais acessível o comércio do Brasil com países vizinhos através de rotas mais curtas e menos custosas, dada a importância das exportações e importações do país com a Ásia.

Durante a cerimônia em Cáceres (MT), Simone Tebet ressaltou a relevância da integração das rotas, afirmando que uma não exclui a outra e que todas estão interligadas. Ela destacou que a Rota Quadrante Rondon é de particular importância para Mato Grosso, que passou a ser o quarto maior estado exportador do Brasil, com vendas que ultrapassaram os US$ 32 bilhões em 2023. A China é o maior comprador do estado, representando 41% das exportações.

Waldez Góes enfatizou a importância das rotas para a logística do país, especialmente para estados como Mato Grosso, que têm muito a ganhar com a melhoria da infraestrutura de transporte. Os números apresentados mostram um crescimento significativo nas exportações e importações do estado, com destaque para a importação de adubos, que representam mais de 70% do total.

O governo federal também destacou alguns dos principais projetos em andamento em Mato Grosso, como a construção de rodovias e a ampliação de aeroportos, com o objetivo de fortalecer a integração regional e impulsionar a economia local. Projetos como a construção da BR-174/MT e a extensão da Malha Norte visam melhorar a infraestrutura viária e ferroviária do estado, facilitando o escoamento da produção agrícola.

Com a implementação dessas rotas e projetos de integração, o governo acredita que será possível reduzir a desigualdade regional e impulsionar o desenvolvimento econômico do Centro-Oeste e de outras regiões do país. A expectativa é que, em quatro anos, essas rotas já estejam conectando o Brasil à Ásia, contribuindo para aumentar as exportações e impulsionar a economia nacional.

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