A tensão entre Lula e Juscelino começou quando a PF encerrou as investigações sobre desvio de verbas federais da Codevasf, resultando no indiciamento do ministro. Lula, que estava em Genebra, na Suíça, fez declarações à imprensa mostrando apoio a Juscelino, enfatizando que ele tem o direito de provar sua inocência.
Apesar de ter anunciado que se reuniria com o ministro para discutir o futuro do governo, Lula não conseguiu realizar o encontro até o momento. No entanto, a agenda conjunta em São Luís marca um momento importante para a relação entre o presidente e seu ministro.
Juscelino é acusado de direcionar verbas do orçamento secreto para beneficiar sua família e amigos, envolvendo contratos milionários com empresas ligadas a ele. O cenário político fica ainda mais complexo diante das acusações e da proximidade das eleições.
O presidente Lula, por sua vez, demonstrou desconforto nos bastidores com o indiciamento do ministro, mas ressaltou que Juscelino foi indicado pelo União Brasil e que a sigla deve ser ouvida antes de qualquer decisão. A presença conjunta dos dois em um evento público é uma oportunidade para avaliar a postura de Lula diante das acusações envolvendo seu ministro.
A expectativa é de que o anúncio de obras e ações do governo federal em São Luís sirva como uma estratégia política para tentar desviar o foco das investigações e manter a imagem do governo. A repercussão desse encontro e as próximas movimentações de Lula e Juscelino podem definir os rumos do governo e da campanha eleitoral.