Durante uma entrevista à rádio Verdinha, em Fortaleza, Lula lamentou a manutenção da taxa de juros, afirmando que essa decisão prejudica o Brasil e a população brasileira. Ele ressaltou que quanto mais altos os juros, menos recursos estão disponíveis para investimentos internos. Além disso, o presidente criticou os gastos significativos do orçamento do país com despesas financeiras referentes aos juros da dívida pública e à renúncia de impostos.
Lula questionou a pertinência de destinar uma quantia tão expressiva para o pagamento de juros, enquanto há déficits e necessidades sociais não atendidas. Ele enfatizou a importância de direcionar os recursos para áreas prioritárias, como a assistência aos mais necessitados e o fortalecimento da classe trabalhadora e da classe média.
O presidente também levantou críticas em relação à autonomia do Banco Central, destacando que durante sua gestão, o presidente da República não interferia nas decisões do Copom. Lula questionou a quem a autonomia do BC serve e ressaltou a importância de garantir que as políticas econômicas estejam alinhadas com as necessidades da população.
Em meio às discussões sobre a política monetária e seus impactos sociais, o posicionamento do presidente reflete sua preocupação com a economia do país e com a distribuição equitativa dos recursos financeiros para beneficiar a maioria da população.