Durante o debate, o vereador Peixeiro enfatizou a importância da isenção do rodízio para garantir o abastecimento de gás na região central da cidade. Segundo ele, a existência do rodízio prejudica as empresas distribuidoras e os comércios locais, afetando também o atendimento em hospitais, creches e escolas.
Os representantes da Consigaz Distribuidora de GLP e do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado de São Paulo se manifestaram favoráveis ao projeto, destacando que a isenção do rodízio poderia reduzir os custos das empresas e, consequentemente, diminuir o valor final do produto para os consumidores.
O gerente da Consigaz, Jessé Conrado da Costa, ressaltou que a isenção do rodízio é fundamental para desonerar toda a cadeia de distribuição de gás, beneficiando especialmente os pequenos e médios empresários do setor. Já o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás, Rodney de Carvalho Ribeiro, pediu equidade de tratamento em relação a outros setores isentos do rodízio.
Diante das argumentações apresentadas, o superintendente da CET propôs a criação de um grupo de trabalho para avaliar os parâmetros de circulação dos veículos de transporte de gás e analisar a possível concessão da isenção do rodízio. O objetivo é garantir um embasamento técnico para a tomada de decisão.
Além do debate sobre o PL 194/2023, a Comissão de Trânsito aprovou a criação de uma subcomissão para investigar irregularidades nos contratos e serviços prestados pelas empresas responsáveis pela coleta de lixo na cidade de São Paulo. O vereador Adilson Amadeu criticou a falta de transparência nessas operações e defendeu a necessidade de um estudo mais aprofundado sobre o tema.
A Audiência Pública e a reunião da Comissão de Trânsito podem ser assistidas na íntegra no link disponibilizado no texto. A discussão em torno do PL 194/2023 e das questões relacionadas à coleta de lixo na cidade de São Paulo evidenciam a importância do debate público e da transparência nas decisões que impactam a vida dos cidadãos.