Além dessas ações, a Prefeitura solicitou ao governo federal cerca de R$ 12,3 bilhões, dos quais destacam-se os investimentos em habitação e em um novo sistema de macrodrenagem. O prefeito Sebastião Melo ressaltou que a proteção contra cheias não é responsabilidade apenas de Porto Alegre, mas sim de toda a região metropolitana e do estado.
O plano emergencial abrange seis eixos principais, como a recuperação da infraestrutura e equipamentos públicos, habitação de interesse social, projetos urbanos resilientes, recuperação de atividades empresariais, adaptação climática e monitoramento e transparência. A prefeitura busca agilidade na execução das obras, mas respeitando os prazos legais e as possíveis contestações e ações que possam surgir.
Uma das prioridades é melhorar os sistemas de medição e monitoramento do clima, com investimento de R$ 6,2 milhões. O prefeito destacou a precariedade do sistema de monitoramento do estado, buscando tecnologias mais precisas para previsão do tempo e alertas de risco.
Apesar do momento crítico decorrente das recentes tragédias, o prefeito, que é pré-candidato à reeleição, afirmou que não tem tratado da disputa eleitoral. Ele enfatizou que, em situações como essa, a população busca responsáveis pelo processo, destacando a importância da gestão pública em momentos de crise.
