Repórter São Paulo – SP – Brasil

Inflação oficial no Reino Unido atinge 2% em maio, impactando bolsas da Europa em cenário desafiante de consolidação fiscal.

Hoje, as bolsas europeias tiveram um dia de resultados distintos, com um leve avanço em Londres e um recuo na zona do euro. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,18%, a 514,06 pontos, refletindo os desafios que a região enfrenta em relação à consolidação fiscal.

Um dos destaques do dia foi a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) no Reino Unido, que desacelerou para 2% em maio. Esse cenário levou o Banco da Inglaterra (BoE) a rever suas projeções, voltando à meta oficial pela primeira vez desde 2021. No entanto, a inflação de serviços no país superou as expectativas, o que pode influenciar a decisão do BoE em relação à política monetária que será anunciada na quinta-feira.

Em relação à zona do euro, o Banco Central Europeu (BCE) pode optar por uma flexibilização ainda maior da política monetária, caso a inflação continue a se moderar. A Comissão Europeia recomendou a sete países da região que iniciem um “procedimento de déficit excessivo”, devido ao acúmulo de dívidas públicas, com destaque para a França.

Na bolsa de Londres, o FTSE 100 fechou em alta de 0,17%, enquanto em Paris o CAC 40 teve a maior queda do dia, caindo 0,77%. Em Milão, o FTSE MIB recuou 0,29%, em Frankfurt o DAX teve baixa de 0,36%, em Madri o Ibex35 baixou 0,21% e em Lisboa o PSI20 caiu 0,44%.

Diante desse cenário desafiante, os investidores estão atentos às decisões dos bancos centrais e às movimentações políticas que podem impactar o mercado financeiro nos próximos dias. É importante acompanhar de perto a evolução desses eventos para tomar decisões assertivas no mercado.

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