Veneziano ressaltou que muitas das políticas adotadas com a intenção de fomentar empregos e eficiência não geraram os resultados esperados, causando prejuízos aos cofres do Estado. Ele enfatizou que, apesar de muitas dessas medidas terem sido aprovadas quase por unanimidade, faltou um cuidado na indicação das fontes de compensação para essas renúncias fiscais.
O senador apontou para a necessidade de que o Senado Federal e o Congresso Nacional assumam a responsabilidade de identificar as fontes que serão responsáveis por recompor os valores renunciados, além de evitar a repetição de tais iniciativas no futuro, a menos que estejam devidamente justificadas. A falta de transparência e de responsabilidade na concessão desses benefícios foi duramente criticada por Veneziano, que ressaltou que tais ações vão de encontro aos interesses nacionais.
Além disso, o senador chamou a atenção para a atuação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, criticando a autonomia concedida à instituição no governo anterior. Para Veneziano, é inadmissível que uma autoridade monetária se afaste do diálogo com o governo eleito pelo povo, insinuando uma possível sabotagem contra o país.
O posicionamento do senador Veneziano Vital do Rêgo no Plenário reflete a preocupação com a sustentabilidade das contas públicas e a necessidade de responsabilidade e transparência na condução das políticas econômicas e fiscais do país. Suas críticas direcionadas tanto à concessão indiscriminada de benefícios fiscais quanto à atuação do Banco Central evidenciam a importância de um debate sério e comprometido com o interesse nacional.
