Banco Central alcança posição cambial líquida de US$ 240 bilhões, maior valor desde janeiro de 2022.

A posição cambial líquida do Banco Central atingiu um marco importante, ultrapassando a marca de US$ 240 bilhões pela primeira vez desde janeiro de 2022. No dia 14 de junho, esse indicador estava em US$ 240,211 bilhões, demonstrando um aumento em relação aos valores registrados no mês anterior (US$ 237,412 bilhões) e no final de 2023 (US$ 238,568 bilhões).

A posição cambial líquida é fundamental para avaliar a capacidade do BC de lidar com situações que demandem o uso de moeda estrangeira, como fornecer liquidez ao mercado em momentos de crise. É considerado um indicador essencial para medir a resistência do país a choques externos.

Esse indicador leva em consideração diversos fatores, como as reservas internacionais, o estoque de operações de linha do BC, a posição do BC em swap cambial e os Direitos Especiais de Saque do Brasil no Fundo Monetário Internacional.

As reservas internacionais encerraram a semana passada em US$ 358,091 bilhões, representando um aumento em relação aos valores registrados no final de 2023 (US$ 355,034 bilhões).

No que diz respeito às operações de swap cambial, o Banco Central acumula perda de R$ 15,654 bilhões até o dia 14 de junho deste ano. Em maio, a autoridade monetária registrou uma perda de R$ 7,732 bilhões com essas operações.

É importante ressaltar que o BC não busca lucro em suas operações de swap cambial e na administração das reservas internacionais, mas sim fornecer proteção ao mercado em momentos de volatilidade e manter um colchão de liquidez para eventualidades.

Em relação ao acumulado do ano de 2024, o Banco Central registrou um resultado negativo com a posição de swaps cambiais, mas obteve ganhos significativos com a rentabilidade na administração das reservas internacionais, reforçando a importância dessas medidas para a estabilidade do mercado financeiro.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo