Um dos pontos de destaque é a expectativa em relação a possíveis anúncios de medidas de revisão de gastos por parte do governo brasileiro. Outro fator importante que está no radar dos investidores é a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa Selic, que está prevista para quarta-feira, 19 de junho. A maioria das apostas indica que a taxa será mantida no patamar atual de 10,50% ao ano, com placar unânime.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem uma reunião agendada com os ministros que compõem a Junta de Execução Orçamentária, onde é esperado que seja discutido um corte de despesas como uma forma de buscar o equilíbrio fiscal para este ano e o próximo. Além disso, o Senado deverá apresentar medidas de compensação à prorrogação da desoneração da folha de pagamentos.
No cenário internacional, pesam contra o real a queda do minério de ferro em 1,63% e os dados de produção industrial e vendas no varejo na China, que ficaram aquém das previsões dos analistas. O Banco Central chinês manteve a taxa de juro de sua linha de empréstimo de médio prazo, sinalizando que não devem haver alterações nos juros de referência na China.
Diante desse cenário, o dólar à vista registrou uma leve queda na abertura, acompanhando a acomodação do índice DXY do dólar em relação a outras moedas principais e a ligeira alta do petróleo. Os investidores também aguardam comentários de dirigentes do Fed e as decisões de juros do Banco da Inglaterra e do BC chinês. A expectativa é de um cenário volátil nos próximos dias, com os investidores atentos a qualquer novidade que possa impactar o mercado financeiro.
