Os defensores da proposta argumentam que não houve reajuste nos subsídios desde 2013 e que, diante de um cenário fiscal mais favorável e do saneamento das contas municipais, é possível a recomposição pretendida. Segundo a tabela anexada ao projeto, o salário do prefeito subirá de R$ 20 mil para R$ 35.262, o do vice-prefeito passará de R$ 10 mil para R$ 17.631 e o dos secretários sairá de R$ 19 mil para R$ 33.498,90.
O relator da proposta na Comissão de Justiça e Redação, Fabio Soares (Republicanos), e o vereador e líder de governo, Gilberto Costa (PP), que foi relator na Comissão de Finanças e Orçamento, seguiram a linha de justificativa da Mesa Diretora. No entanto, a vereadora Bruna Biondi, do mandado coletivo Mulheres por + Direitos (PSOL), votou contra na segunda comissão.
Bruna destacou em seu voto em separado que o aumento proposto é extremamente expressivo e pode impactar negativamente a folha de pagamentos dos servidores, projetos e políticas públicas em São Caetano do Sul. A vereadora ressaltou a importância de se priorizar os gastos voltados para a melhoria da qualidade de vida dos munícipes.
Portanto, a votação do projeto promete ser acirrada e dividir opiniões na Câmara de São Caetano do Sul, com argumentos tanto a favor quanto contra o aumento nos salários do prefeito, vice-prefeito e secretários. A sociedade aguarda com expectativa o desfecho desse debate e as decisões que serão tomadas pelos vereadores durante as sessões desta terça-feira.
