Segundo o Inmet, o mês de junho marca o fim do fenômeno El Niño, caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico, dando início ao La Niña no mês seguinte. O El Niño, que ocorre em intervalos irregulares de cinco a sete anos, teve um impacto significativo nas condições climáticas das regiões Norte, Nordeste e Sul do país.
Durante o período de junho de 2023 a abril de 2024, o El Niño influenciou no aumento das áreas de seca na Região Norte e em eventos de inundação de grande magnitude no Rio Grande do Sul, considerado o maior desastre já registrado no estado. No entanto, as áreas com seca moderada a extrema desapareceram gradualmente na Região Sul, enquanto na Região Nordeste as áreas com seca grave retrocederam a partir de março de 2024.
Com base em dados divulgados pelo Inmet, as condições atuais de temperatura da superfície do mar do oceano Pacífico indicam valores próximos da média climatológica, sinalizando o fim do El Niño e a possível chegada do La Niña. Este último fenômeno é caracterizado pelo resfriamento anormal das águas do Pacífico e há previsões de sua formação a partir do segundo semestre de 2024, com uma probabilidade de 69%.
Diante dessas previsões e mudanças nos padrões climáticos, é importante que a população esteja atenta e se prepare para lidar com possíveis impactos decorrentes das variações meteorológicas previstas para as próximas semanas.
