Durante os primeiros anos, os músicos da OSTNCS se empenharam em corresponder às exigências musicais do maestro Santoro, executando um amplo repertório que incluía sinfonias de renomados compositores como Tchaikovsky, Mozart e Beethoven. A flautista aposentada Beth Ernest Dias destaca a importância desse repertório na construção da sonoridade da orquestra, algo valioso e único.
Ao longo dos anos, a OSTNCS teve a honra de receber grandes nomes da música clássica, como os pianistas Jacques Klein e Nelson Freire, o flautista Jean-Pierre Rampal, e os compositores brasileiros Camargo Guarnieri, Guerra Peixe e Francisco Mignone. Após o falecimento de Claudio Santoro em 1989, o maestro Silvio Barbato assumiu a regência da orquestra, sendo sucedido por Cláudio Cohen em 2011.
O fechamento do Teatro Nacional Claudio Santoro há mais de uma década é motivo de tristeza e preocupação para os envolvidos com a orquestra. O local foi interditado por questões de segurança após o trágico incêndio na boate Kiss, em 2013. O maestro Cohen ressalta a necessidade não apenas da revitalização do Teatro Nacional, mas também da construção de novos espaços culturais em Brasília.
Atualmente, a OSTNCS trabalha na revitalização de seu arquivo musical e busca formas de preservar sua história e disponibilizá-la ao público. A esperança dos músicos e amantes da arte é que em breve o Teatro Nacional Claudio Santoro seja reaberto, para que a música clássica possa continuar a encantar e emocionar o público da capital brasileira.