Padre Humberto Capobianco: O legado de humanismo e amor ao próximo que marcou Minas Gerais e Pirassununga

O Brasil perdeu no último domingo uma figura emblemática da religiosidade e da cultura mineira. Padre Humberto Capobianco, nascido em Campestre (MG) em 1933, faleceu aos 90 anos na cidade de Pirassununga, onde dedicou mais de seis décadas de sua vida à igreja como missionário do Sagrado Coração. Sua trajetória foi marcada por sua dedicação aos mais necessitados e seu engajamento no campo da educação, tendo fundado e dirigido o Colégio John Kennedy em Pirassununga.

Conhecido como Tio Padre, Humberto Capobianco era uma figura carismática e de grande influência não só na vida religiosa, mas também na formação de centenas de estudantes. Sua personalidade humanista e sua paixão pela cultura eram reconhecidas não só por aqueles que o cercavam na igreja, mas também por seus familiares e amigos. O amor do Tio Padre pelo Flamengo era notório, e ele sempre incentivava as gerações mais novas da família a torcer pelo rubro-negro.

Uma das marcantes lembranças que ficam da vida de Padre Humberto é sua disposição para discutir temas importantes e atuais, como a tortura, mesmo em um ambiente escolar. Sua atitude de dialogar e ensinar através de gestos e palavras era admirável e servia de exemplo para todos ao seu redor. No dia de seu falecimento, ele assistia a uma partida do Flamengo, seu time do coração, que venceu o Vasco por 6 a 1.

Com a morte de Padre Humberto Capobianco, o Brasil perde não apenas um religioso exemplar, mas um ser humano que deixou um legado de amor, humanismo e dedicação ao próximo. Sua história e seus ensinamentos continuarão vivos na memória daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo.

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