Senador Sergio Moro destaca importância da independência da magistratura em pronunciamento no Senado nesta sexta-feira

O senador Sergio Moro, do partido União-PR, fez um pronunciamento nesta sexta-feira (14) ressaltando a importância da independência da magistratura para a garantia da liberdade e dos direitos do cidadão. Segundo o senador, é fundamental que os juízes atuem de forma autônoma, sem sofrer influências externas ou pressões políticas, a fim de assegurar um sistema de Justiça imparcial.

Durante seu discurso, Moro mencionou casos recentes de juízes que teriam sido injustiçados pelo Poder Judiciário, citando os desembargadores Carlos Thompson e Luciano Flores de Lima, afastados por supostas irregularidades relacionadas à Operação Lava Jato por decisão administrativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O senador fez questão de ressaltar que é importante aprimorar a organização e regulação dos serviços judiciários, bem como exercer poderes disciplinares quando necessário. No entanto, ele alertou para a necessidade de não ameaçar ou intimidar os juízes que estão cumprindo seus deveres de forma íntegra, como no caso dos desembargadores afastados.

Sergio Moro defendeu a atuação do CNJ como um órgão que deve discernir entre o correto e o incorreto, sem colocar pressão indevida sobre os juízes. Ele enfatizou a importância de proteger a independência da magistratura e garantir que os juízes possam enfrentar interesses contrariados de forma corajosa, como tem sido feito na Operação Lava Jato.

O senador expressou sua esperança de que o CNJ revise a decisão de afastamento dos desembargadores em breve, considerando-a injusta. Além disso, ele manifestou apoio à apuração dos processos administrativos contra esses magistrados e outros que atuaram na Lava Jato, ressaltando a importância de que tais investigações sejam conduzidas de forma justa e imparcial. Para Moro, é fundamental que os juízes não sejam vítimas de acusações infundadas ou fantasiosas.

Em seu discurso, o senador Sergio Moro reforçou a importância da independência da magistratura e a necessidade de proteger os juízes de eventuais retaliações, a fim de garantir um sistema judiciário justo e imparcial para todos os cidadãos.

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