De acordo com informações do 3º DP de Santos, Souza alegou ter tido um ataque de fúria devido a um transtorno de irritabilidade do qual sofre, e que é tratado psiquiatricamente. A reconstituição do crime ocorreu em três etapas, com base nos depoimentos do próprio agressor, de uma testemunha e do neto de 11 anos que estava com o idoso no momento da agressão. O filho de Torresi acompanhou todo o processo, que foi marcado por tensão e tristeza.
A delegada Liliane Lopes Doretto, responsável pelo caso, afirmou à TV Globo que, segundo a reconstituição, a agressão teria sido gratuita, sem que houvesse qualquer provocação por parte da vítima. O advogado de Souza, Eugênio Malavasi, sustentou que o ocorrido se configura como lesão corporal seguida de morte, e que a versão do agressor foi confirmada pela testemunha ocular do crime.
Relembre-se que o aposentado Cesar Finé Torresi foi agredido enquanto atravessava a rua com seu neto, e acabou falecendo devido às consequências do ataque. O agressor, após o incidente, fugiu para um shopping próximo, onde foi capturado e posteriormente preso preventivamente. O caso foi registrado como lesão corporal seguida de morte pela Secretaria da Segurança Pública.
Esse trágico episódio em Santos serve como alerta para a importância do controle da agressividade e do cuidado com as reações impulsivas. A sociedade clama por justiça e por medidas que evitem a repetição de episódios tão violentos quanto esse.