Polícia civil de SP investiga fabricação e tráfico de “maconha gourmet” potente e cara em regiões nobres da Grande São Paulo.

Uma nova modalidade de maconha mais potente e extremamente cara tem chamado a atenção da polícia civil de São Paulo. De acordo com as autoridades, essa droga pode custar até 50 vezes mais do que a maconha comum e está sendo investigada devido ao seu potencial destrutivo.

Nos últimos meses, a Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes (Dise) de Carapicuíba realizou diversas operações contra uma quadrilha que estaria vendendo essa nova droga em regiões nobres da Grande São Paulo, como Alphaville e Santana de Parnaíba. O delegado Estevão Castro, responsável pelas operações, explicou que essa maconha é misturada a compostos químicos que potencializam seus efeitos e podem até mesmo alterar seu aroma.

A comercialização desse entorpecente é feita de forma restrita, através de grupos de troca de mensagens, e a entrega ocorre diretamente na casa do usuário. Diferentemente do tráfico convencional, onde as drogas são vendidas em pontos específicos, essa “maconha gourmet” é destinada a um público com maior poder aquisitivo, que tem acesso aos grupos ilegais de comércio de drogas.

Recentemente, uma operação contra o tráfico de “maconha gourmet” resultou na prisão de um suspeito da quadrilha. No local, foi encontrado um verdadeiro laboratório do tráfico, com equipamentos utilizados na fabricação da droga, além de papelotes dos derivados de haxixe, conhecidos como “dry” e “ice”. Também foi apreendida uma pistola calibre .380 e munições.

O delegado Estevão Castro ressaltou a periculosidade dessa nova modalidade de droga e alertou para os riscos que ela representa. As autoridades continuam investigando a origem e a distribuição desse entorpecente, a fim de combater o tráfico ilegal e proteger a população.

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