O dia também é marcado pelo vencimento de opções sobre ações, o que traz mais volatilidade para o mercado. Nesse contexto, a expectativa está voltada para a reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e banqueiros em São Paulo. Espera-se que nesse encontro sejam abordadas questões relacionadas à situação fiscal do Brasil, que vem sendo alvo de preocupação por parte dos agentes econômicos.
No entanto, as últimas divergências e polêmicas envolvendo o nome de Haddad têm gerado desconforto no mercado financeiro. A queda da Medida Provisória que limitaria a compensação de créditos tributários do PIS e da Cofins no Congresso Nacional, por exemplo, foi mal recebida pelos investidores. Isso levou a uma percepção de isolamento do ministro no governo, o que contribui para um cenário de incertezas.
Apesar dos desafios, alguns analistas ainda enxergam em Haddad uma figura capaz de gerar expectativas positivas no mercado. O ministro é visto como uma das vozes mais prudentes no governo, o que pode trazer algum alívio diante das incertezas fiscais. No entanto, o cenário das contas públicas para os próximos anos ainda é indefinido, o que mantém os prêmios de risco elevados.
Por volta das 11h20, o Ibovespa registrava uma queda de 0,54%, indicando a continuidade da trajetória negativa. As ações de primeira linha são as mais afetadas, contribuindo para uma desvalorização semanal de 1,54%, a quarta consecutiva. Diante desse cenário desafiador, os investidores seguem atentos às notícias e eventos que possam impactar o mercado financeiro nos próximos dias.
