Entre os principais destaques da pesquisa, está a expansão nos estoques de milho, que aumentaram em 15,8%, e de soja, com um aumento de 39,6%. Por outro lado, houve uma redução nos estoques de trigo, que caíram 13,3%. O IBGE destacou que essas variações estão diretamente relacionadas à safra recorde de soja e milho, que contribuíram para um aumento nos estoques, e aos problemas climáticos que afetaram a produção de trigo.
Além disso, os produtos agrícolas como arroz e café representaram 92,7% do total de produtos levantados pela pesquisa, enquanto os outros grãos e sementes compuseram os 7,3% restantes.
Quando se trata dos volumes de estoque por produto, o milho lidera com 21 milhões de toneladas, seguido pela soja (11,3 milhões), trigo (6,4 milhões), arroz (1,5 milhão) e café (1,1 milhão).
A capacidade de armazenamento no Brasil também registrou um aumento, totalizando 210,9 milhões de toneladas em estabelecimentos ativos. O número de estabelecimentos ativos cresceu 4,8%, atingindo 9.102 locais no segundo semestre de 2023.
As regiões do país também apresentaram crescimento no número de estabelecimentos de armazenagem, com destaque para o Centro-Oeste, com um aumento de 6,7%. O Rio Grande do Sul se destacou como o estado com o maior número de estabelecimentos de armazenagem, seguido por Mato Grosso e Paraná.
Em termos de capacidade de armazenamento, Mato Grosso lidera com 55,5 milhões de toneladas, seguido pelo Rio Grande do Sul e Paraná. Os silos representam a maior parte da capacidade de armazenagem, totalizando 110 milhões de toneladas.
Com esses dados, fica evidente a importância do setor agrícola no Brasil e a necessidade de infraestrutura adequada para o armazenamento dos produtos, garantindo a segurança alimentar e a estabilidade do mercado.