Dólar cai em meio a ganhos de commodities e recuo dos juros dos Treasuries, sinalizações favoráveis de ministros aliviam tensões

Na manhã desta sexta-feira, 14 de junho, o dólar abriu em alta, seguindo a tendência de valorização observada no exterior. No entanto, ao longo do dia, a moeda norte-americana passou a cair em relação ao real, influenciada pelos ganhos de commodities e pela queda dos juros dos Treasuries.

Uma possível explicação para essa variação no câmbio pode ser atribuída às declarações dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, favoráveis ao debate do corte de gastos. Essas declarações ajudaram a reduzir as tensões relacionadas à percepção de enfraquecimento de Haddad no governo, contando ainda com elogios do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Além disso, os investidores estão analisando o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) referente ao mês de abril. Os números apontam um avanço de 0,01% nesse período, o que contribui para uma projeção positiva para a atividade econômica do segundo trimestre de 2024.

Outros fatores que estão no radar dos investidores incluem a pesquisa da Universidade de Michigan sobre as expectativas de inflação e a confiança do consumidor nos Estados Unidos, bem como os discursos de autoridades do Fed de Chicago e do Banco Central Europeu.

Por volta das 9h30, o dólar à vista no mercado brasileiro registrava queda de 0,24%, sendo cotado a R$ 5,3556. O dólar futuro para julho também apresentava uma redução de 0,21%, alcançando o valor de R$ 5,3663.

Diante desse cenário, o mercado cambial segue atento aos desdobramentos político-econômicos tanto no Brasil quanto no exterior, buscando sinais e indicativos para orientar as decisões de investimento e o comportamento das moedas.

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