Em seu discurso, o senador destacou a urgência de uma reforma política no país e criticou a distribuição dos fundos eleitoral e partidário, afirmando que apenas os políticos com mandato já estabelecido se beneficiam desses recursos, enquanto os novatos ficam sem apoio financeiro. Cleitinho ressaltou que a realização de eleições a cada dois anos resulta em prejuízos significativos para os cidadãos, que acabam arcando com os altos custos do processo eleitoral.
Além disso, o parlamentar mencionou casos recentes de corrupção envolvendo desvios de recursos eleitorais, citando uma operação da Polícia Federal que revelou um desvio de R$ 36 milhões por políticos que concorreram em 2022. Ele levantou a preocupação sobre a possibilidade de mais desvios estarem ocorrendo sem o conhecimento das autoridades competentes.
Para Cleitinho, a discussão da PEC que propõe o fim da reeleição não deve se limitar apenas a esse ponto, mas é necessário combater a corrupção e garantir que políticos envolvidos em desvios de recursos não possam participar das eleições. A unificação das eleições e a transparência na utilização dos fundos eleitorais foram destacadas como medidas essenciais para a reforma política no Brasil. A atuação do senador reforça a importância do debate sobre a democracia e a integridade do sistema político em nosso país.