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Operação conjunta resulta na prisão de 25 pessoas acusadas de facilitar entrada de ilícitos em presídios de Minas Gerais.

Uma operação conjunta entre órgãos de segurança de Minas Gerais e o Ministério Público do estado resultou na prisão de 25 pessoas na terça-feira (11). Os acusados fazem parte de uma organização criminosa que facilitava a entrada de ilícitos em presídios de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. Entre os detidos, dez são policiais penais, três são técnicos da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública e um é um sargento do Exército. Os outros 11 presos não são agentes públicos, segundo a Promotoria.

Seis servidores públicos foram afastados cautelarmente dos cargos, mesmo sem mandados de prisão expedidos pela Justiça. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados, pois a investigação ainda está em andamento. A operação Tabernus cumpriu mandados de prisão, busca e apreensão, além de bloqueios de R$ 13,3 milhões em oito cidades de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

As investigações, que tiveram início na Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública há um ano, revelaram que os suspeitos facilitavam a entrada de drogas, equipamentos de comunicação e outros objetos ilícitos no Complexo Penitenciário de Juiz de Fora. Os presos irão responder por crimes como tráfico de drogas, corrupção passiva, corrupção ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro, de acordo com o promotor do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado.

A operação mobilizou cerca de 300 policiais das forças de segurança pública, incluindo as polícias Penal, Civil, Militar e Rodoviária Federal. Ao todo, foram cumpridos 27 mandados de prisão e 36 mandados de busca e apreensão contra traficantes de drogas, presos e pessoas com ligações familiares e sociais com o grupo criminoso. A ação demonstra o comprometimento das autoridades em combater a corrupção e o crime organizado, garantindo a segurança da população.

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