O leilão anterior, marcado por um conflito de interesses, levou à saída do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, devido a suspeitas de favorecimento. O cancelamento ocorreu após o presidente Lula participar da decisão e determinar que a Controladoria-Geral da União (CGU), a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Receita Federal participem da análise das empresas participantes do próximo leilão para evitar problemas semelhantes.
O principal objetivo da importação de arroz é garantir o abastecimento e estabilizar os preços no mercado interno, que sofreram um aumento significativo devido às inundações no Rio Grande do Sul nos meses anteriores. Esse estado é responsável por cerca de 70% do arroz consumido no país, e a importação é uma medida para equilibrar o mercado e evitar escassez do produto.
O anúncio do novo leilão foi feito pelo ministro Teixeira no Palácio do Planalto, enfatizando a importância da participação dos órgãos de controle para garantir a transparência e lisura do processo. O objetivo é realizar um leilão mais seguro e eficiente, evitando problemas como os ocorridos no leilão anterior. Agora, resta aguardar a divulgação do edital e acompanhar as novas medidas adotadas para o trâmite do leilão de arroz importado no Brasil.