Sheinbaum enfatizou que essa reforma será uma das prioridades do Congresso que assumirá em julho. A presidente eleita minimizou as preocupações sobre a recente volatilidade do peso mexicano, afirmando que a economia do país está “muito forte” e pronta para enfrentar os desafios.
A proposta de reforma constitucional levanta questionamentos e debates acalorados entre os políticos, juristas e a população em geral. Alguns veem a iniciativa como um avanço no fortalecimento do sistema jurídico mexicano, enquanto outros expressam preocupações sobre possíveis impactos negativos e abusos de poder.
A possibilidade de eleições para a Suprema Corte é especialmente controversa, já que a independência do Poder Judiciário é crucial para a democracia e a garantia dos direitos dos cidadãos. A presidente eleita terá o desafio de equilibrar a necessidade de reformas com a preservação dos princípios democráticos e do Estado de Direito.
Por enquanto, a sociedade civil, os partidos de oposição e outros atores políticos aguardam mais detalhes sobre a proposta de reforma constitucional e esperam participar ativamente do processo de discussão e elaboração das mudanças. Resta acompanhar de perto os próximos passos do governo mexicano e os desdobramentos dessa importante iniciativa para a democracia no país.