Desde cedo, Bruno mostrou sua alma comunicadora ao brincar de apresentador e se mostrar um aficionado por cultura pop e música. No entanto, sua jornada foi marcada pelo diagnóstico de anemia falciforme, uma doença crônica que exigiu idas constantes ao hospital ao longo de sua vida.
Apesar das dificuldades impostas pela enfermidade, Bruno não deixou que isso definisse sua vida. Conforme relatado por seu primo Renan Guerreiro, Bruno quebrou tabus e se destacou em seus feitos. Sua mãe, Marielza da Costa, lembra com carinho o momento em que Bruno, ainda criança, disse que revistas e jornais seriam úteis para sua faculdade, demonstrando desde cedo seu interesse pela comunicação.
Apesar de ter iniciado seus estudos em administração de empresas, Bruno encontrou sua verdadeira vocação no curso técnico de produção multimídia na Etec Jornalista Roberto Marinho. Logo conseguiu um estágio na Vice e, posteriormente, se destacou na Vogue, onde atuou como repórter e produtor de conteúdo.
Enquanto ocupava os espaços profissionais, Bruno tinha consciência da importância de se colocar como uma voz não binária, preta e de família humilde. Ele guardava com carinho especial sua reportagem sobre Liniker e Linn da Quebrada na Vogue, que foi capa de uma edição.
Infelizmente, Bruno faleceu aos 32 anos, em meio a uma internação, no mesmo dia em que realizaria um sonho ao assistir ao show histórico de Madonna em Copacabana. Sua mãe destaca que ele realizou seus sonhos e nunca se sentiu pequeno diante dos desafios da vida.
Bruno Costa, nascido em 24 de janeiro de 1992, deixa como legado o deboche, a alegria e o alto astral que marcaram sua passagem pela Terra. Seus amigos sempre se lembrarão dele ao ouvirem as músicas do álbum “Ray of Light”, de Madonna, uma de suas paixões. A família e amigos celebram a vida e a coragem de Bruno em enfrentar as adversidades e realizar seus sonhos.
