Segundo Claudio, o modelo atual garante a maior proteção tanto para os policiais quanto para a população em geral. Ele critica a proposta de Tarcísio de Freitas, que prevê que os próprios policiais liguem e desliguem as câmeras, alegando que isso coloca os agentes em situações vulneráveis.
O ouvidor pretende levar vídeos ao encontro com Barroso para embasar sua argumentação. Um dos casos citados é o do PM da Rota Samuel Wesley Cosmo, cuja câmera corporal foi fundamental para identificar seu assassino em um incidente ocorrido em Santos.
Claudio ressalta a importância das câmeras corporais para desmentir acusações de abusos por parte dos policiais. Ele menciona um caso em Paraisópolis, onde as imagens mostraram que os agentes seguiram todos os protocolos em uma situação envolvendo a morte de um jovem.
Além disso, o ouvidor destaca que as imagens são fundamentais para comprovar ou refutar queixas de abordagens truculentas. Ele argumenta que, se as câmeras deixarem de ser gravadas rotineiramente, será impossível verificar a veracidade das denúncias feitas por cidadãos contra os policiais.
Recentemente, Barroso determinou que o governo de Tarcísio de Freitas siga as normas do Ministério da Justiça para a aquisição de equipamentos de videomonitoramento. O governo pretende adquirir câmeras que podem ser acionadas pelos próprios policiais ou de forma remota por agentes da corporação.
Em resumo, a defesa feita por Claudio Aparecido da Silva ressalta a importância das câmeras corporais como uma ferramenta essencial para a transparência e a investigação de eventos envolvendo a atuação policial. A busca por encontros e diálogos com autoridades demonstra a preocupação em manter e aprimorar esse recurso de segurança pública.
