A agenda externa ainda estava enxuta, com os investidores aguardando a decisão de juros do Federal Reserve, a entrevista do presidente do Fed, Jerome Powell, e o índice de inflação ao consumidor dos EUA em maio, que seriam divulgados na quarta-feira. No cenário nacional, o IPCA de maio fechou em 0,46%, no teto das projeções do mercado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No Brasil, a inflação acumulada em 12 meses chegou a 3,93%, também no teto das estimativas dos analistas. Além disso, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, estava previsto para fazer uma palestra, e reuniões entre o presidente Lula com a CNI e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estavam programadas. Esse encontros ocorreram em meio a uma insatisfação do setor produtivo com a medida provisória que limita o uso de créditos de PIS/Cofins para compensar a desoneração da folha de pagamento de diversos setores e dos municípios.
O mercado de petróleo apresentava uma realização moderada, com os preços seguindo em baixa após uma alta de quase 3% no dia anterior. A Opep manteve suas projeções para a demanda e oferta da commodity, prevendo um aumento na demanda global por petróleo nos próximos anos.
Às 9h26, o dólar à vista estava em queda de 0,04%, sendo cotado a R$ 5,3548. Enquanto isso, o dólar para julho apresentava uma leve alta de 0,03%, chegando a R$ 5,3655. A expectativa dos investidores girava em torno dos acontecimentos econômicos no Brasil e no exterior, aguardando os desdobramentos das decisões de política monetária e dos eventos programados para os próximos dias.
