De acordo com informações da Polícia Militar, os criminosos atearam fogo em um ônibus na avenida Brasil, próximo à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), como forma de retaliação pelas ações das forças de segurança na região. A operação tinha como objetivo combater o roubo de veículos em vias expressas e prender suspeitos escondidos nas favelas da Maré, como Vila dos Pinheiros, Vila do João, Timbau e Baixa do Sapateiro.
Durante a ação policial, dois policiais ficaram feridos, sendo que um deles não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Até o momento, dois suspeitos foram presos, uma pistola e drogas foram apreendidas, e veículos roubados foram recuperados, embora a quantidade não tenha sido divulgada pelas autoridades.
Moradores da região relataram intensos tiroteios, o que gerou preocupação e insegurança na comunidade. Além disso, algumas unidades de saúde, como o Centro Municipal de Saúde Vila do João e as clínicas da família Adib Jatene, Augusto Boal e Jeremias Moraes da Silva, interromperam o funcionamento devido à situação de violência.
A ação policial na Maré contou com a participação de forças especiais, como o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e o 22º Batalhão de Polícia Militar, além da Subsecretaria de Inteligência. A situação na região permanece tensa, com confrontos entre criminosos e as forças de segurança, causando apreensão e preocupação entre os moradores locais.
