Na região do ABC, mais especificamente na Rodovia Anchieta, km 17,5 – Sul, em São Bernardo, foram registradas 31 autuações. O diretor de Controle e Licenciamento Ambiental da CETESB, Adriano Queiroz, ressaltou o avanço ao longo dos anos, mencionando que na década de 90 quatro em cada 10 veículos movidos a diesel estavam em desconformidade, enquanto atualmente o percentual gira em torno de 5%. Esse avanço é atribuído aos progressos tecnológicos da indústria automotiva e à melhor qualidade dos combustíveis.
Além da fiscalização de fumaça preta, a CETESB também desenvolve ações educativas junto aos condutores de veículos, em parceria com as associações de empresas de transporte de carga, para orientar sobre a manutenção correta dos caminhões e a redução da emissão de poluentes na atmosfera.
No Rodoanel Mário Covas, trecho Oeste, Km 13,5, em Barueri, os agentes abordaram caminhões com o apoio da Polícia Militar Rodoviária para medir a opacidade, utilizando o Opacímetro, equipamento que avalia a densidade da fumaça e o uso adequado do ARLA 32, um fluído automotivo redutor de até 98% das emissões de gases poluentes.
Os veículos movidos a diesel que estão desregulados e emitem fumaça preta podem ser autuados em 60 UFESPs, equivalente a R$ 2.121,60 em 2024. A CETESB utiliza a Escala de Ringelmann para constatar a emissão excessiva, alertando condutores e proprietários sobre a importância de manter os veículos regulados e reduzir a poluição atmosférica.
A operação contou com a participação de técnicos das diretorias de Engenharia e Qualidade Ambiental e de Controle e Licenciamento Ambiental da CETESB, além do apoio da Polícia Rodoviária Federal e agentes das concessionárias de rodovias.