No último sábado (9), a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) autorizou uma operação excepcional para a retirada dos aviões, porém, apenas oito deles conseguiram deixar o aeroporto. A Fraport Brasil, concessionária responsável pela administração do aeroporto, não informou se os aviões remanescentes no local estão em condições de voo.
De acordo com a Fraport, a operação para a retirada dos aviões foi autorizada mediante a adoção de procedimentos e medidas de segurança pelos operadores aéreos e pela administração do aeroporto. Essas ações foram coordenadas com o Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), órgão da Força Aérea Brasileira.
Para obter a autorização de retirada das aeronaves do Salgado Filho, as empresas e pessoas responsáveis pelos aviões precisam aderir a um termo de responsabilidade. Além disso, é exigida uma avaliação de risco por parte de cada operador aéreo para a obtenção de autorização especial de voo, uma vez que o aeroporto está com as operações suspensas.
A previsão é que o aeroporto seja reaberto parcialmente na segunda quinzena de dezembro, após a realização de uma vistoria. A limpeza da pista já teve início, sendo o primeiro passo para avaliar os danos. Testes e sondagens do pavimento da pista estão em andamento, com resultados que serão enviados para análise técnica. A Fraport estima que serão gastos cerca de R$ 1 bilhão no aeroporto devido aos impactos da inundação, sendo esse valor compartilhado com o governo federal.