A expectativa da professora Jussara Lemos, diretora-geral do Núcleo de Ecologia Aquática e Pesca da Amazônia (Neap) e coordenadora da O2 2024, é que o número de participantes ultrapasse os 50 mil inscritos deste ano, superando os 45 mil participantes da edição anterior. Ao longo dos anos, a olimpíada tem conquistado adesão de pessoas de diversas faixas etárias, com um crescimento significativo no número de inscritos desde a sua primeira edição em 2021.
Com atividades previstas para iniciar em setembro, a competição abrange diferentes modalidades, como prova de conhecimento, projetos socioambientais e produções artísticas, tecnológicas e culturais. Além disso, a O2 deste ano conta com parcerias de instituições como a Universidade Federal do Pará (UFPA), o Programa Maré de Ciência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e a Unesco, entre outros.
A realização da Olimpíada visa não apenas promover o conhecimento sobre os oceanos, mas também incentivar o engajamento das pessoas na preservação desse ecossistema e na adoção de práticas sustentáveis. Com temas transversais relacionados às mudanças climáticas, equidade de gênero, biomas do Brasil e esportes ligados ao oceano, a competição busca sensibilizar os participantes para a importância da conservação marinha.
Além disso, os inscritos terão a oportunidade de receber certificados de participação e concorrer a bolsas de iniciação científica júnior, voltadas para estudantes de escolas públicas. O acompanhamento dos bolsistas será feito pelo Programa Maré de Ciência, visando estimular o desenvolvimento de ações relacionadas à cultura oceânica nas escolas participantes. A premiação dos vencedores está prevista para novembro, com enfoque na valorização de projetos que promovam a preservação e o conhecimento sobre os oceanos.