Uma parte desse investimento, no valor de R$ 600 milhões, será destinada à construção dos dez novos câmpus universitários que serão distribuídos por diferentes regiões do Brasil. Entre as cidades contempladas estão São Gabriel da Cachoeira (AM), Rurópolis (PA), Cidade Ocidental (GO), Baturité (CE), Estância (SE), Jequié (BA), Sertânia (PE), Ipatinga (MG), São José do Rio Preto (SP) e Caxias do Sul (RS). A escolha dessas localidades visa ampliar a oferta de vagas de ensino superior em regiões com pouca cobertura de matrículas públicas.
Além disso, serão repassados R$ 250 milhões adicionais para a melhoria dos 31 hospitais universitários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), distribuídos em diferentes regiões do país. O investimento também contempla a construção de oito novos hospitais ligados a universidades federais em diferentes estados.
Para fortalecer a qualidade da educação superior, o governo destinou R$ 3,17 bilhões para a consolidação da rede federal de universidades. Esse montante será utilizado em 338 obras de infraestrutura nos câmpus das instituições, além de investimentos em assistência estudantil, como refeitórios, moradias, equipamentos de saúde e centros de convivência. A região Nordeste será a que receberá o maior volume de investimentos, seguida por Sudeste, Norte, Sul e Centro-Oeste.
Outra novidade é a ampliação do Programa Bolsa Permanência (PBP), que beneficia estudantes de baixa renda. Com um aporte adicional de R$ 35 milhões, o programa terá 5.600 novas vagas, atendendo, inclusive, estudantes indígenas e quilombolas. O valor da bolsa para esse grupo de estudantes é de R$ 1.400 desde o ano de 2023.
Por fim, o investimento de R$ 3,9 bilhões para a educação profissional e tecnológica prevê a construção de 100 novas unidades e a consolidação das atuais 685 do institutos federais (IFs). Essas medidas representam um avanço significativo no setor educacional do país e têm potencial para impactar positivamente a formação e o desenvolvimento dos estudantes brasileiros.
