No cenário internacional, há uma demanda por proteção no dólar e uma pressão de baixa no euro após as eleições para o parlamento da União Europeia. O euro atingiu sua mínima em um mês em relação ao dólar devido ao avanço da extrema direita nas eleições parlamentares da UE, o que levou a França a convocar eleições antecipadas.
Os investidores estão aguardando a publicação do IPCA na terça-feira (11) e a decisão de política monetária do Federal Reserve na quarta-feira (12), juntamente com a divulgação do CPI dos EUA referente a maio. O boletim Focus divulgado recentemente trouxe revisões para cima em algumas estimativas de inflação, Selic e dólar, além de outros ajustes.
Nos Estados Unidos, os juros dos Treasuries continuam em alta, refletindo os resultados positivos do mercado de trabalho americano em maio, que decepcionaram as expectativas de um corte significativo nas taxas de juros pelo Fed no segundo semestre do ano.
Por volta das 9h29, o dólar à vista estava com alta de 0,06%, cotado a R$ 5,3280. Já o dólar para julho apresentava uma variação negativa de 0,47%, sendo negociado a R$ 5,3410. A volatilidade no mercado cambial reflete a incerteza e as preocupações dos investidores com os desdobramentos políticos e econômicos internacionais, que continuam a influenciar as movimentações das moedas.