Ao promover uma população amplamente imunizada, as vacinas impedem que os agentes infecciosos encontrem hospedeiros para se replicarem, reduzindo assim sua transmissão. Essa defesa invisível é fundamental para proteger grupos vulneráveis que não podem ser vacinados, como grávidas, pessoas com alergias ou doenças crônicas, e recém-nascidos.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a vacinação contra diversas doenças transmissíveis salvou 154 milhões de vidas em todo o mundo nos últimos 50 anos, reduzindo em 40% o número de mortes infantis. Um exemplo de sucesso é a erradicação da varíola, a primeira doença transmissível eliminada globalmente. Esse feito histórico foi possível graças ao esforço de milhares de profissionais de saúde que administraram mais de meio bilhão de vacinas ao longo de mais de uma década.
No Brasil, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza gratuitamente 48 imunobiológicos, incluindo vacinas, soros e imunoglobulinas. O calendário nacional contempla todas as faixas etárias, com campanhas anuais para atualização da caderneta de vacinação. As vacinas são consideradas seguras e um dos melhores investimentos em saúde pública, protegendo a população contra diversas doenças preveníveis.
O impacto positivo das vacinas é evidente no Brasil, que oferece 19 vacinas em seu Calendário Nacional de Vacinação, abrangendo desde crianças até idosos, gestantes e povos indígenas. A imunização em larga escala é essencial não apenas para a proteção individual, mas também para a saúde pública como um todo, garantindo um ambiente mais seguro e saudável para toda a população.