As investigações da polícia apontam para a suposta criação de uma seita denominada ‘Pai, Mãe e Vida’, onde os membros assistiam a vídeos religiosos, como as Cartas de Cristo, enquanto faziam uso das substâncias. O falecimento de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido no Festival Folclórico de Parintins, em decorrência de uma overdose de cetamina, despertou ainda mais a atenção das autoridades.
Ao todo, já foram realizadas diversas prisões no caso, incluindo a detenção do ex-namorado de Djidja e do preparador físico da família, suspeitos de envolvimento no uso da cetamina. O delegado responsável pela investigação, Cícero Túlio, destacou a participação de outros indivíduos na comercialização das drogas, bem como a atenção da polícia para a formação de uma possível seita.
Enquanto os advogados dos envolvidos tentam defender seus clientes, a polícia segue com as investigações, que revelam conexões entre a família de Djidja, o salão de beleza Belle Feme e a aquisição dos medicamentos veterinários. A suspeita de uma alteração na atividade da empresa para facilitar a compra das substâncias coloca em xeque a conduta do grupo familiar, que parece ter se envolvido em práticas ilícitas.
Diante de tantas revelações e prisões, a sociedade aguarda por respostas e esclarecimentos sobre as motivações e desdobramentos desse caso chocante, que levantou questões éticas e legais em relação ao uso indiscriminado de medicamentos e à formação de grupos de influência. A busca por justiça e o esclarecimento dos fatos são fundamentais para a resolução desse complexo quebra-cabeça que envolve a família de Djidja Cardoso.