Segundo relatos da mãe da criança, a professora teria proferido ofensas graves contra a aluna, chamando-a de “lixo” e insinuando que ela “fuma crack”. Além disso, a docente teria arremessado bolas de papel na direção da garota. O ápice da violência verbal teria sido atingido quando a professora chamou a aluna de “preta do cabelo duro”, demonstrando um preconceito inaceitável e repugnante.
Diante da gravidade dos fatos, a mãe da criança decidiu tomar providências e acionou a Polícia Militar. Agentes do 4° BPM (São Cristóvão) compareceram à escola e efetuaram a prisão em flagrante da professora, que, segundo informações policiais, passou mal durante a ocorrência e precisou ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros até um hospital municipal.
A servidora pública, cujo nome não foi divulgado pela prefeitura, foi autuada pelo crime de injúria racial e agora aguarda sua audiência de custódia. Enquanto isso, a Secretaria Municipal de Educação já tomou medidas cabíveis e afastou a professora de suas funções, abrindo uma sindicância para apurar o caso.
A prefeitura, por meio de nota oficial, declarou que repudia veementemente qualquer forma de discriminação contra alunos e garantiu que a professora poderá ser exonerada ao final da apuração. Alunos, pais e responsáveis protestaram em frente à escola pedindo por justiça diante de um episódio lamentável de racismo.
A mãe da aluna revelou que não era a primeira vez que haviam sido feitas queixas contra a professora, inclusive por um grupo de alunos. A gestão da escola também foi questionada por permitir tais comportamentos e agora promete dar todo apoio necessário aos alunos e responsáveis afetados pela situação.
Apesar da revolta causada pelas ofensas sofridas pela filha, a mãe se mostra aliviada por saber que a aluna não terá mais que conviver com a referida professora. A Secretaria Municipal de Educação reafirmou seu compromisso em combater o racismo e valorizar a cultura afro-brasileira e indígena, destacando a importância da promoção da diversidade e do respeito nas escolas. O caso serve como alerta para a urgência de combater atitudes discriminatórias e promover a igualdade e o respeito no ambiente escolar.