O investimento financeiro ousado dos clubes mexicanos tem chamado a atenção, com equipes privadas e recursos abundantes. Tigres, finalista do Mundial de Clubes em 2021, pertence a uma universidade particular e a um poderoso grupo fabricante de cimento. A maioria dos clubes locais são propriedades privadas, com exceção do Pumas, constituído por uma associação civil.
As contratações de atletas estrangeiros têm sido constantes, com mais de 200 jogadores atuando no México, número que ultrapassa o dobro do Campeonato Brasileiro. Movimentos audaciosos como a transferência de jogadores da Premier League para a Liga Mexicana têm se destacado, como os casos de Samir, ex-Flamengo, e Léo Bonatini, ex- Wolves.
A presença de treinadores brasileiros no México também tem despertado interesse. André Jardine, após conquistar o ouro olímpico com a seleção brasileira, assumiu o San Luis e posteriormente o América. Maurício Barbieri e Tuca Ferretti também fazem parte do contingente brasileiro de treinadores nos clubes mexicanos.
A aposta no mercado internacional do futebol mexicano é estratégica, visando eventos futuros como a Copa de 2026 e a Copa América. A integração com times americanos na Leagues Cup tem sido um passo importante para deixar a Liga Mexicana e a MLS mais competitivas. Messi, com sua presença no torneio, contribui para elevar ainda mais o nível de competição.
Com uma expansão internacional em vista, o futebol mexicano se coloca em uma posição de destaque, atraindo jogadores de diversos países, inclusive do Brasil. A presença de treinadores brasileiros em clubes mexicanos pode abrir portas para mais atletas brasileiros atuarem no país, consolidando um intercâmbio cultural e de negócios entre as nações.
O cenário do futebol mexicano se mostra promissor, com investimentos ousados, presença de treinadores renomados e eventos internacionais em vista. A competitividade e a integração com outras ligas fortalecem o futebol do país, que se prepara para alcançar voos ainda mais altos nos próximos anos.
