Para participar, os estudantes devem estar matriculados no oitavo e nono anos do ensino fundamental ou no primeiro e segundo anos do ensino médio. As inscrições devem ser feitas em grupos de até 10 alunos e é obrigatório que um professor orientador, com vínculo empregatício ativo com a escola, realize o processo de inscrição. Cada equipe precisa escolher um nome e inserir os dados completos de todos os membros através de um formulário online.
Segundo Jessyka Faustino, Secretária de Comunicação da Obereri, a inclusão das diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações raciais é fundamental para que os estudantes se sintam representados, pertencentes e possam conhecer e se apropriar de sua história. A competição é dividida em cinco etapas, que vão desde a Sensibilização e Divulgação até a Fase Nacional, onde serão premiados os vencedores com certificados, medalhas e prêmios.
Além disso, os estudantes medalhistas terão a oportunidade de participar da Mostra de Tecnologias e Aplicações (META) na Área de Educação para Relações Étnico-Raciais e concorrer a bolsas de iniciação científica a partir de fevereiro de 2025. Essa iniciativa visa estimular a formação crítica e reflexiva dos alunos, trazendo a diversidade para a ciência brasileira e incentivando o protagonismo dos estudantes nesse processo de aprendizagem e descoberta. Assim, a Obereri se apresenta como uma oportunidade única para desenvolver habilidades acadêmicas, promover a diversidade e a inclusão e valorizar a história e a cultura afro-brasileira e indígena no ambiente escolar.